
Quem está se preparando para o concurso da Polícia Federal sabe: a fase de revisão pode ser um divisor de águas. Mas como fazer isso sem enlouquecer? Vamos desvendar esse mistério juntos.
Revisão não é decoreba
Parece óbvio, mas muita gente ainda cai nessa armadilha. A revisão eficaz vai muito além de reler matérias até cansar. É sobre conexões — seu cérebro precisa criar atalhos mentais entre os conceitos. Experimente mapas mentais coloridos ou gravar áudios explicando o conteúdo com suas próprias palavras.
Para cada cargo, uma estratégia
Não existe fórmula mágica única. O que funciona para o cargo de Agente não necessariamente serve para o de Escrivão. Vamos às particularidades:
- Agente da PF: Foque em legislação específica e português interpretativo. Faça resumos esquemáticos das leis mais cobradas.
- Escrivão: Priorize processos penais e prática documental. Crie fichas com os prazos processuais mais importantes.
- Perito Criminal: As matérias técnicas exigem exercícios práticos. Não adianta só ler — tem que botar a mão na massa.
O timing perfeito
Deixar tudo para a última semana? Péssima ideia. Comece a revisão estratégica pelo menos 45 dias antes da prova. Divida o conteúdo em blocos semanais e intercale matérias — nosso cérebro lembra melhor do que estudamos no começo e no final de cada sessão.
E aqui vai um segredo: revise ativamente. Em vez de apenas reler, tente resolver questões sobre o tema ou explicá-lo para um amigo imaginário. Funciona que é uma beleza!
Os erros mais comuns (que você deve evitar)
- Querer revisar tudo igualmente — priorize seus pontos fracos
- Ignorar os editais anteriores como fonte de revisão
- Não simular o ambiente da prova durante os estudos
- Descuidar da saúde mental nessa reta final
Lembra: concurso é maratona, não sprint. Se cansou, descanse. Se errou, analise. Se dúvida, pergunte. O segredo está na constância, não na perfeição.