Soja brasileira dispara: exportações batem recorde histórico em julho
Soja brasileira bate recorde histórico nas exportações

Parece que o campo brasileiro não tem freio. Enquanto o mundo patina em crises econômicas, nossos produtores rurais estão fazendo a festa — e o caixa. Só em julho, os armazéns portuários praticamente viraram um "rastro de poeira" de tanto caminhão descarregando sacas. Dá pra acreditar que foram 12,3 milhões de toneladas embarcadas? Um número que deixaria até os mais otimistas de queixo caído.

E não foi só um pouquinho acima da média. Foi um aumento de 32% comparado ao mesmo período do ano passado. A China, claro, continua com aquela fome insaciável por nosso grão — mas tem novidade: o Sudeste Asiático começou a comprar como se não houvesse amanhã. Será que tão prevendo alguma coisa?

O que tá por trás desse boom?

Três fatores se misturam numa receita que deu certo:

  • A colheita monstra deste ano, que surpreendeu até os mais experientes
  • O dólar gordo, que faz cada saca valer seu peso em ouro
  • E aquela velha história: enquanto uns têm guerras, o Brasil tem terra fértil

Os especialistas tão se coçando pra entender se isso é só um pico momentâneo ou se vamos ter que acostumar com números cada vez mais absurdos. "O campo virou nossa mina de ouro em tempos bicudos", me disse um economista que prefere não se identificar — mas a gente sabe que é verdade.

E os próximos meses?

Olha, se depender dos contratos já fechados, agosto promete não ficar atrás. Tem navio marcado pra sair cheio até o talo até o final do mês que vem. Mas cá entre nós: será que essa farra toda vai durar? Com os preços internacionais oscilando que nem marola em dia de ventania, alguns produtores tão preferindo segurar um pouco as pontas.

Uma coisa é certa: enquanto o mundo precisar comer, o Brasil vai ter lugar à mesa. E pelo jeito, estamos servindo o prato principal.