
Durante o período de vazio sanitário da soja, fiscais ambientais identificaram mais de 20 casos de pragas em lavouras do Mato Grosso. Agricultores que descumpriram as regras foram multados, conforme determinação da Agência de Defesa Agropecuária do estado (Indea-MT).
O vazio sanitário, que vai de 15 de junho a 15 de setembro, é uma medida crucial para evitar a proliferação do fungo Phakopsora pachyrhizi, causador da ferrugem asiática – uma das doenças mais devastadoras para a cultura da soja.
Fiscalização rigorosa
As equipes percorreram propriedades rurais em diferentes regiões do estado, verificando o cumprimento da norma. Em algumas áreas, plantas voluntárias de soja (guaxas) foram encontradas, servindo como hospedeiras para a praga.
"Essas plantas funcionam como ponte verde para o patógeno, permitindo que ele sobreviva entre uma safra e outra", explica um técnico do Indea-MT.
Impacto econômico
A ferrugem asiática pode causar perdas de até 90% na produção se não for controlada. Os custos com fungicidas também aumentam significativamente quando a doença se estabelece.
- Mais de 20 focos identificados
- Multas aplicadas a agricultores infratores
- Risco de disseminação para outras regiões
Orientação para produtores
Os órgãos de defesa agropecuária reforçam a importância da eliminação total das plantas de soja durante o vazio sanitário. As recomendações incluem:
- Monitoramento constante das áreas
- Eliminação de plantas voluntárias
- Comunicação imediata em caso de suspeita
O descumprimento das normas pode resultar em penalidades que variam de advertências a multas pesadas, dependendo da gravidade da infração.