Quem diria, hein? O México, aquele vizinho que muitas vezes passa despercebido nas grandes negociações comerciais, acabou de dar um baile nos Estados Unidos. Sim, você leu certo — o país dos tacos e tequila agora é o segundo maior comprador da nossa suculenta carne bovina.
Segundo dados fresquinhos — e digo fresquinhos como um bom corte de picanha —, o México importou nada menos que 74,4 mil toneladas da nossa carne em julho. Enquanto isso, os EUA ficaram com um modesto (para os padrões deles) 69,4 mil toneladas. Diferença que, convenhamos, não é pouca coisa.
O que está por trás dessa mudança?
Bom, a história tem mais camadas que uma cebola mexicana. De um lado, os americanos estão com aquela velha crise de identidade — ora cortam impostos, ora aumentam, deixando os exportadores brasileiros de cabelo em pé. Já o México? Apostou todas as fichas no Brasil e tá ganhando no grito.
- Preço competitivo: Nossa carne tá saindo mais barata que fast-food em dia de promoção
- Qualidade reconhecida: Até o chef mais exigente de Cancún tá elogiando
- Acordos comerciais: O México abriu as porteiras e nós entramos com tudo
E olha que curioso: enquanto o mundo todo discute sustentabilidade, o México simplesmente ignorou o debate e foi direto ao ponto — querem carne boa e ponto final. Pragmatismo que até um gaúcho tradicional respeita.
E a China nessa história?
Ah, a China... aquela velha amiga que nunca nos abandona. Continua firme e forte no topo do ranking, comprando mais que todos os outros juntos — coisa de 1,1 milhão de toneladas só nos primeiros sete meses do ano! Números que dão até vertigem.
Mas não vamos nos iludir. O mercado internacional é mais volátil que humor de adolescente. Um dia você tá em alta, no seguinte tão esquecido quanto pagode nos anos 2000. Ainda assim, dá um certo orgulho ver nosso produto cruzando fronteiras e conquistando paladares mundo afora.
E aí, o que você acha? Será que o México vai manter essa posição ou os EUA vão dar o troco? Uma coisa é certa — enquanto tiver churrasco, o Brasil tá no jogo.
