Exportação de carne brasileira ganha fôlego: Coreia do Sul, Angola e Catar suspendem restrições após gripe aviária
Coreia do Sul, Angola e Catar reabrem mercado para carne brasileira

Parece que o jogo virou para os exportadores brasileiros de carne. Depois de um susto danado com a gripe aviária — aquela que botou o setor no olho do furacão no começo do ano —, a Coreia do Sul, Angola e Catar decidiram tirar o pé do freio e voltaram a comprar nosso produto.

Não foi fácil. O Ministério da Agricultura teve que ralar feito um condenado para provar que a carne daqui tá limpinha, sem risco de passar a doença pra frente. E olha que a Coreia do Sul é exigente pra caramba — não é qualquer um que consegue convencer eles.

O que isso significa na prática?

Pra quem tá por fora do baile: quando um país desses fecha as portas, é como se alguém puxasse o tapete do setor. Só pra ter ideia, no ano passado a Coreia do Sul importou mais de 100 mil toneladas de carne brasileira. Dinheiro que fica faltando no caixa dos produtores.

Mas calma lá que a festa não tá completa ainda. A China — nossa maior compradora — continua com o nariz torcido. E quando a China espirra, o agronegócio brasileiro pega pneumonia. Mas pelo menos três mercados importantes já deram o sinal verde:

  • Coreia do Sul: voltou a comprar carne de aves e ovos
  • Angola: liberou geral pra carne bovina
  • Catar: reabriu as portas pra vários cortes

Um alívio e tanto, né? Principalmente pros pecuaristas de Mato Grosso e Goiás, que estavam com o pé atrás com tanto embargo. Agora é torcer pra que outros países sigam o exemplo — e que a China deixe de frescura logo.

E os protocolos de segurança?

Ah, isso a gente tem de sobra! O MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) tá monitorando os plantéis 24 horas por dia. Qualquer coisinha fora do normal, já cortam o mal pela raiz. Até porque, convenhamos, ninguém quer passar por outro sufoco como o de fevereiro.

No fim das contas, a lição que fica é clara: o Brasil sabe jogar esse jogo. Quando a crise vem, a gente não fica chorando as pitangas — arregaça as mangas e mostra serviço. E parece que tá dando certo, pelo menos com essa turma aí.