
O mercado de proteínas animais vive um momento de virada histórica no Brasil. Um estudo recente da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) revela que a carne suína está recuperando espaço competitivo frente ao frango após um período desafiador marcado pela gripe aviária.
Mudança no Cenário de Custos
Enquanto a avicultura enfrenta pressões inflacionárias nos insumos e os impactos da influenza aviária, a suinocultura brasileira apresenta uma trajetória diferente. A pesquisa demonstra que os custos de produção do porco têm se mantido mais estáveis, criando uma janela de oportunidade para os produtores recuperarem participação no mercado.
Análise Detalhada do Mercado
Os especialistas da USP acompanharam a evolução dos preços e da competitividade entre as duas proteínas ao longo dos últimos meses. Os dados coletados mostram que:
- Os custos da produção de frango sofreram aumentos significativos
- A suinocultura manteve maior estabilidade nos preços dos insumos
- O cenário criou condições favoráveis para a carne suína no varejo
- Os produtores podem explorar melhor essa nova dinâmica de mercado
Impacto no Consumidor e na Cadeia Produtiva
Essa mudança na relação de preços entre as duas proteínas tende a influenciar diretamente as escolhas dos consumidores brasileiros. Com a carne suína mais competitiva, os supermercados e açougues podem oferecer opções mais atraentes, beneficiando tanto os produtores quanto os consumidores finais.
O estudo da Esalq/USP destaca que esse é um momento estratégico para a cadeia suinícola brasileira capitalizar essa vantagem competitiva e fortalecer sua posição no mercado interno de proteínas.