A Polícia Militar prendeu, na última sexta-feira (5), um homem que se fazia passar por ex-policial militar e perito judicial no município do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife. A ação resultou na apreensão de um arsenal de armas, munições, uniformes falsos e documentos adulterados.
Flagrante durante operação policial
De acordo com informações do 18º Batalhão da Polícia Militar, a prisão ocorreu após os policiais localizarem o indivíduo dentro de uma oficina mecânica, no bairro da Charnequinha. No momento da abordagem, ele estava armado. O suspeito foi identificado como Rubens José dos Santos, de 32 anos.
Durante a revista, os militares encontraram em seu bolso uma carteira funcional de perito judicial e uma carteira de porte federal de arma de fogo, ambas falsas. Uma consulta rápida ao Serviço de Inteligência da corporação confirmou que os documentos não tinham validade.
Arsenal e material apreendidos
A lista de itens apreendidos pela PM é extensa e evidencia a tentativa do homem de sustentar a falsa identidade. Além dos documentos, foram confiscados:
- Um revólver Rossi, calibre .38;
- Uma pistola Taurus TH9, calibre 9mm;
- 38 munições do calibre 9mm;
- Quatro carregadores para pistola;
- Uniforme da Polícia Militar e do perito judicial do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE);
- Um distintivo de perito judicial;
- Uma publicação do "Boletim Geral da PMPE";
- Um celular modelo Samsung S25;
- Duas balaclavas (gorros);
- Uma lanterna e diversos outros documentos falsificados.
Autuação e encaminhamentos
O caso foi registrado na Delegacia do Cabo de Santo Agostinho. Rubens José dos Santos foi autuado em flagrante pelos crimes de falsificação de documento público e posse ilegal de arma de fogo. Após a autuação, ele foi encaminhado para a realização de audiência de custódia.
O g1 tentou contato com a defesa do acusado para obter mais informações, mas não obteve retorno até o momento da publicação desta reportagem. A reportagem também buscou o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) para saber o resultado da audiência, mas não recebeu resposta.
A prisão serve como um alerta para a atuação de indivíduos que se utilizam de falsas identidades e credenciais para, potencialmente, cometer outros ilícitos. A investigação segue sob a responsabilidade da Polícia Civil.