
Parece que a conta do supermercado vai ficar ainda mais salgada. Segundo dados fresquinhos da ONU, o preço dos alimentos no mundo atingiu o nível mais alto dos últimos 24 meses — e olha que a gente já vinha sentindo no bolso, né?
Carne e óleos no olho do furacão
Os vilões dessa vez? A dupla dinâmica carne + óleos vegetais, que puxaram a alta geral com uma força que até assusta. Só em julho, os preços subiram como foguete — 8,5% num piscar de olhos!
E não é exagero. Quem frequenta açougues e mercados sabe: aquele bife suculento tá custando os olhos da cara. Os especialistas apontam o dedo para:
- Aumento da demanda global (todo mundo quer comer melhor pós-pandemia)
- Custos de produção nas alturas (insumos, transporte, energia...)
- Clima brincando de roleta-russa com as safras
E o Brasil nessa história?
Nosso país, que é um dos maiores exportadores, está surfando nessa onda — mas nem sempre de forma boa para o consumidor local. Enquanto o agro faturando alto, o brasileiro médio pensa duas vezes antes de encher o carrinho.
"Tá complicado", diz Maria Silva, dona de casa de São Paulo, enquanto compara preços no mercado. "O óleo que eu comprava por R$ 5 agora tá R$ 9. E a carne? Melhor nem falar..."
Panorama global preocupante
A FAO (aquela agência da ONU que monitora isso) soltou o alerta: o índice geral de preços bateu 123,9 pontos em julho. Traduzindo? É o maior valor desde agosto de 2023 — e a curva continua apontando para cima.
Detalhe curioso: os laticínios deram uma segurada, mas os cereais começaram a dar sinais de recuperação. Ou seja, aquele alívio que a gente esperava pode demorar ainda mais.
E aí, como fica? Economistas ouvidos pelo G1 são unânimes: a inflação dos alimentos deve continuar assombrando o orçamento das famílias pelo menos até o fim do ano. Melhor ir aprendendo a fazer milagre com o feijão...