Quem diria, hein? O café, aquele companheiro fiel das manhãs brasileiras, está mais barato — e não é pouco. Em apenas um mês, o preço do grão despencou quase 4%, deixando todo mundo de queixo caído. Mas calma, não é hora de comemorar ainda. Será que essa queda veio para ficar ou é só um respiro antes de outra alta?
Segundo os especialistas — aqueles que vivem de olho nos gráficos e números —, a queda tem a ver com uma combinação de fatores. Primeiro, a safra deste ano veio mais generosa que o esperado. Depois, os estoques internacionais estão cheios, o que alivia a pressão nos preços. E tem mais: o dólar, aquele velho conhecido nosso, deu uma trégua, o que também ajuda a segurar os custos.
E o Consumidor? Será que Vai Sentir no Bolso?
Bom, aí é que tá. Nem sempre o que cai lá na bolsa chega inteirinho até a gente. Os supermercados e cafeterias ainda podem demorar um pouco para repassar a queda — ou, quem sabe, nem repassar direito. Afinal, custos como transporte, embalagem e até a mão de obra pesam na conta final.
Mas olha só, tem um detalhe curioso: enquanto o café arábica (aquele mais fino, gourmet) sentiu o baque, o robusta (o popularão) segurou melhor as pontas. Parece que até no mundo dos grãos existe uma certa… desigualdade, não é?
E Agora, o Que Esperar?
Se você é daqueles que torce o nariz para previsões — e faz bem, porque mercado é que nem clima: muda quando a gente menos espera —, o conselho é ficar de olho. Os analistas estão divididos. Uns acham que a queda pode continuar, pelo menos no curto prazo. Outros apostam que os preços vão se recuperar assim que a demanda internacional aquecer.
E aí, o que você acha? Vai aproveitar para estocar café ou prefere esperar para ver no que dá? Uma coisa é certa: no Brasil, onde o café quase vira religião, qualquer mudança no preço é assunto sério. Melhor ficar atento!
