Tarifas sobre café e carne brasileiros podem ser revistas pelos EUA, revela ministra Tereza Cristina
EUA podem rever tarifas sobre café e carne brasileiros

Eis uma notícia que pode mudar o jogo para nossos produtores rurais. A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, soltou uma bomba durante entrevista coletiva: os Estados Unidos estão considerando rever aquelas tarifas pesadas que pesam sobre nossos produtos agrícolas.

Não é brincadeira. Segundo a ministra, que tem o pulso firme nas negociações internacionais, o governo americano está "aberto ao diálogo" sobre as taxas que encarecem o café e a carne brasileira no mercado norte-americano. Algo que, convenhamos, já dura tempo demais.

O que está em jogo?

Para entender a importância disso, basta um número: o Brasil exportou mais de 30 mil toneladas de café só no primeiro trimestre. E os EUA? São nosso segundo maior comprador. Qualquer mudança nessas tarifas pode significar milhões a mais no bolso dos produtores.

Quanto à carne, a situação é ainda mais delicada. Desde 2017, quando os americanos impuseram restrições à nossa carne bovina, o setor vem perdendo fôlego. "Estamos otimistas, mas cautelosos", admitiu Tereza Cristina, com aquela cara de quem já viu muitas promessas virarem fumaça.

Por trás das cortinas

Fontes próximas ao ministério revelam que as conversas avançam em dois fronts:

  • Pressão diplomática constante
  • Dados técnicos que comprovam a qualidade dos produtos brasileiros

Não vai ser moleza. Os americanos têm seus interesses - e seu poderoso lobby agrícola. Mas parece que finalmente entenderam: manter essas barreiras comerciais só prejudica os dois lados.

Enquanto isso, nos armazéns do interior paulista e nas fazendas de Minas, a esperança renasce. "Seria como tirar uma pedra do sapato", define o produtor João da Silva, de Patrocínio (MG), enquanto observa os pés de café que podem valer mais - ou menos - dependendo do que sair dessas negociações.

O timing? Crucial. Com a inflação batendo recordes nos EUA, a Casa Branca precisa mostrar flexibilidade. E o Brasil? Precisa mostrar jogo de cintura. O resto... bem, o resto a gente descobre nas próximas semanas.