TCE de Santa Catarina esclarece polêmica sobre bolsas do 'Universidade Gratuita': 'Foi erro de digitação'
TCE-SC explica erro em bolsas do Universidade Gratuita

O que parecia ser mais um escândalo na administração pública acabou se revelando um simples — mas constrangedor — erro de digitação. O diretor do Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE-SC), Herneus De Nadal, precisou sair a público para esclarecer uma confusão envolvendo os valores das bolsas do programa 'Universidade Gratuita'.

Segundo ele, aquele número estratosférico que apareceu em alguns documentos? Pura falta de atenção nos teclados. "Às vezes o dedo escorrega, e o prejuízo pode ser maior que uma mensagem errada no WhatsApp", brincou, tentando aliviar o clima.

Os números que assustaram

Imagine abrir um relatório e se deparar com valores como R$ 9.999.999,99 onde deveria estar R$ 999,99. Foi exatamente isso que aconteceu. Alguns bolsistas chegaram a receber notificações com valores absurdos, gerando desde esperança até desconfiança.

O estrago? Além da dor de cabeça para os técnicos do TCE, uma enxurrada de perguntas desnecessárias. Herneus foi categórico: "Não há desvio, não há má-fé, apenas um equívoco técnico que já foi corrigido".

Transparência em xeque?

Em tempos onde qualquer coisinha vira motivo para desconfiança, o diretor garantiu que todos os processos do programa são auditados regularmente. "Quem quiser vir aqui ver as planilhas, estamos de portas abertas", desafiou, mostrando certa irritação com a desconfiança generalizada.

Curiosamente, o erro — que poderia ter passado despercebido — foi descoberto justamente pelos mecanismos de controle interno. Ironia ou eficiência? Você decide.

E agora, José?

Para os estudantes que já estavam planejando como gastar milhões, a decepção. Mas a boa notícia é que os valores corretos estão sendo repassados normalmente. O programa, que beneficia milhares de catarinenses, segue firme.

Moral da história? Antes de compartilhar aquele número bombástico nas redes sociais, talvez valha a pena conferir se não foi só mais um caso de "dedo gordo" na calculadora.