
O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG) considerou irregular o atraso no pagamento dos salários dos profissionais da educação durante o período mais crítico da pandemia de COVID-19. A decisão, publicada nesta semana, coloca em xeque a gestão financeira do governo estadual naquele período.
Falha na priorização da educação
De acordo com o relatório dos auditores, o estado deveria ter garantido o pagamento em dia dos educadores, mesmo durante a crise sanitária. "A educação é serviço essencial e seus profissionais mereciam tratamento prioritário", destacou um trecho do documento.
Consequências para o estado
A irregularidade apontada pelo tribunal pode trazer:
- Possíveis sanções administrativas
- Necessidade de readequação orçamentária
- Pressão por compensações aos profissionais afetados
O caso agora segue para análise do Ministério Público de Contas, que decidirá sobre medidas cabíveis. Especialistas apontam que a decisão do TCE-MG cria um precedente importante para casos similares em outros estados.