
Imagine acordar e saber que, em breve, água limpa vai jorrar da torneira da sua casa sem preocupações. É exatamente isso que mais de 7 mil pessoas em Oriximiná estão prestes a viver — e olha, não é pouco não.
Com uma injeção de recursos do Novo PAC (Plano de Aceleração do Crescimento), as obras do sistema de abastecimento de água na região estão ganhando fôlego. E não é só um projeto qualquer: estamos falando de mudar vidas, literalmente.
O que está rolando?
Pra quem não sabe, Oriximiná — aquela joia no oeste do Pará — sempre teve seus desafios com infraestrutura. Água? Às vezes mais escassa que paciência em fila de banco. Mas agora, a coisa tá mudando.
Os investimentos vão permitir:
- Ampliação da rede de distribuição (adeus, balde na cabeça!)
- Modernização dos sistemas de tratamento (água cristalina, sem sustos)
- Mais pontos de abastecimento em áreas carentes (justiça social escorrendo na torneira)
E olha só o timing: num momento em que o país discute saneamento básico como direito fundamental, Oriximiná dá um passo à frente — ainda que tardio, mas vital.
Detalhes que importam
Engana-se quem pensa que é só abrir torneiras. O projeto envolve:
Engenharia complexa — estamos falando de terrenos acidentados, logística complicada e um cuidado danado com o meio ambiente (afinal, a Amazônia merece).
Participação comunitária — porque obra boa é aquela que escuta quem vive o problema. E aqui, os moradores ajudaram a apontar onde a sede mais apertava.
Ah, e pra quem acha que é promessa vazia: os canos já começaram a ser enterrados. Dá pra ver o serviço rolando — lento como tudo no Brasil, mas rolando.
No final das contas? Mais que números, são histórias. Como a dona Maria, 62 anos, que ainda carrega balde no quadril. Ou o pequeno João, que falta às aulas pra ajudar a buscar água. Gente real, vidas transformadas.
E aí, será que o Brasil finalmente está aprendendo que desenvolvimento começa pelo básico? Em Oriximiná, pelo menos, a resposta parece estar jorrando — gota a gota.