INSS em Colapso: Aposentados Enfrentam Filas e Confusão nos Correios de Minas Gerais
INSS fora do ar causa confusão em Correios de MG

Imagine acordar cedo, pegar aquele café reforçado e enfrentar uma fila quilométrica só para descobrir que o sistema simplesmente não quis colaborar. Foi exatamente o que aconteceu com centenas de aposentados e pensionistas em Minas Gerais nesta segunda-feira (28).

O sistema do INSS — aquele que deveria funcionar como um relógio suíço, mas às vezes parece mais um velho fusca enguiçado — decidiu tirar uma folga não autorizada. Resultado? Agências dos Correios viraram cenário de caos.

O pandemônio nas agências

Dá pra sentir o desespero no ar:

  • Senhoras de cabelos grisalhos segurando pastas com documentos amarelados
  • Homens reclamando em voz alta que "isso nunca acontecia no tempo do papel"
  • Funcionários tentando acalmar a turma com um "é só esperar um pouquinho" que já durava horas

E no meio disso tudo, a tal da tecnologia — que prometia facilitar a vida — dando vexame. Ironia ou rotina?

E agora, José?

Sem sistema, os atendentes ficaram de mãos atadas. Alguns tentaram:

  1. Reiniciar os computadores (aquele clássico "desliga e liga de novo")
  2. Ligar para os supervisores (que provavelmente estavam tão perdidos quanto)
  3. Pedir paciência (muita paciência)

Enquanto isso, o povo na fila: uns resmungando, outros contando vantagem de como "no meu tempo era diferente", e alguns até ameaçando processar o governo. Brasileiro não desiste nunca.

O INSS, por sua vez, soltou aquele comunicado padrão — sabe como é — falando em "instabilidade técnica" e "esforços para normalizar". Traduzindo: "A gente tá tentando, mas não sabe quando volta".

Efeito dominó

O problema não parou nos Correios. Quem dependia de:

  • Agendar perícia médica? Azar.
  • Consultar benefício? Nem pensar.
  • Resolver pendência urgente? Esquece.

E o pior? Ninguém soube dizer quando a bagunça vai acabar. Vai encarar mais um dia de fila amanhã?

Ah, Minas Gerais... Terra de pão de queijo, montanhas e agora, de aposentados revoltados. Pelo menos o cafezinho das agências ainda estava bom — pequenos consolos em dias difíceis.