
Parece que o governo finalmente decidiu colocar o pé no acelerador quando o assunto é a tão falada Carteira de Identidade Nacional (CIN). Depois de anos de promessas e idas e vindas, a coisa parece estar saindo do papel — e não é pouco!
O que está rolando?
Segundo fontes próximas ao Planalto, o Ministério da Gestão está trabalhando a todo vapor para simplificar a vida do cidadão. A ideia? Um documento único que reúna tudo o que você precisa: CPF, título de eleitor, carteira de trabalho... Tudo num lugar só. Convenhamos, era mais que hora, não?
E olha só que interessante: os estados já começaram a se mexer. Alguns, como São Paulo e Minas Gerais, já estão emitindo a CIN desde o ano passado. Mas agora, com o governo federal dando esse gás, a expectativa é que até o final de 2024 todo brasileiro possa ter acesso ao novo documento.
Mas calma, não é tão simples assim
É claro que nada no Brasil é tão fácil quanto parece. Apesar do entusiasmo oficial, ainda tem muita burocracia para resolver. Alguns especialistas já estão torcendo o nariz:
- Integração entre os bancos de dados estaduais e federais ainda está engatinhando
- Muitos cartórios ainda não estão preparados para emitir o novo documento
- A segurança dos dados pessoais preocupa — e muito!
"É um projeto ambicioso, mas que precisa ser feito com cuidado", comenta um servidor público que preferiu não se identificar. E ele tem razão: quando o assunto são nossos dados pessoais, melhor pecar pelo excesso de cautela, não é mesmo?
E o que muda para você?
Se tudo der certo — e torçamos para que dê — em breve você poderá:
- Dizer adeus àquela carteira abarrotada de documentos
- Resolver tudo num lugar só, sem ter que ficar pulando de órgão em órgão
- Ter menos dor de cabeça com documentos perdidos ou roubados
Mas atenção: isso não significa que seus documentos atuais vão perder a validade de uma hora para outra. Haverá um período de transição, então nada de se desfazer da sua velha e querida identidade ainda!
No final das contas, parece que o Brasil está finalmente entrando no século XXI quando o assunto é identificação civil. Resta saber se a implementação vai ser tão boa quanto a ideia — porque, convenhamos, entre o discurso e a prática, às vezes existe um abismo.