
Finalmente saiu o veredito que todo mundo tava esperando – e não, não é resultado de reality show. O DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) acaba de anunciar a empresa que vai botar a mão na massa (e no concreto) na tão sonhada ponte entre Brasil e Bolívia.
Depois de um processo que pareceu mais longo que fila de banco, a Construtora Continental S.A. levou a melhor na licitação. E olha que a concorrência não foi moleza – eram cinco empresas disputando esse osso gordo.
O que muda na região?
Pra quem não tá ligado, essa ponte não é só mais um trambolho sobre o rio. Ela vai conectar:
- Guajará-Mirim (RO) na nossa terrinha
- Guayaramerín do lado boliviano
E sabe o que é mais legal? A expectativa é que a obra comece ainda esse ano – se tudo correr bem, claro. Porque no Brasil a gente sabe como é, né? Entre o discurso e a pá de cal, sempre tem um abismo.
Números que impressionam
O projeto é grandioso até no papel:
- Investimento de R$ 257 milhões (isso mesmo, milhões!)
- Extensão total de 1.200 metros
- Pista dupla com acostamentos
- Iluminação LED de última geração
E olha só que interessante – a ponte vai ter até um "sistema inteligente de monitoramento". Traduzindo: vai ter olho gordo eletrônico vigiando tudo 24 horas por dia.
Um detalhe curioso? O projeto arquitetônico foi inspirado nas curvas do Rio Mamoré. Bonito, né? Mas será que vai funcionar tão bem quanto parece no papel? Só o tempo – e muito concreto – vão dizer.
Impacto econômico
Os comerciantes da região já tão com água na boca. A estimativa é que o fluxo de mercadorias aumente em pelo menos 40% depois da inauguração. E olha que não é pouco – só no ano passado, mais de 200 mil toneladas de produtos cruzaram a fronteira por ali.
Mas nem tudo são flores. Tem gente preocupada com o aumento do tráfego e os impactos ambientais. Afinal, a região é cercada por áreas de preservação. Será que o progresso vai pisar onde não deve?
Uma coisa é certa: quando essa ponte ficar pronta (se tudo der certo em 2027), a cara da fronteira nunca mais será a mesma. Resta saber se pra melhor – ou se vamos criar mais um elefante branco.