
Eis que a CGU, sempre de olho, derruba mais um esquema que cheira mal desde o princípio. Um contrato milionário da Educação do Acre, que beirava os R$ 77 milhões, virou pó depois que os fiscais encontraram mais falhas que acerto no processo.
Parece piada pronta, mas não é: o edital — que deveria ser impecável — nasceu com vícios tão grotescos que até um leigo perceberia. A Controladoria-Geral da União não teve dó: cancelamento na certa.
O que deu errado?
Ah, onde começar? A licitação, que envolvia serviços de manutenção escolar, foi tão mal planejada que:
- Critérios de julgamento pareciam feitos sob medida para alguém
- Documentação essencial? Sumiu como dinheiro em cueca
- E aquela velha história de "preço compatível"? Nem sinal
Não bastasse, a Secretaria de Educação do estado — que deveria zelar pela lisura — agiu como se estivesse de olhos vendados. Até quando?
As consequências
Com o contrato no lixo, agora é correr contra o tempo. As escolas acreanas precisam desses serviços, mas terão que esperar um novo processo — espera-se que, desta vez, feito direito.
Enquanto isso, a CGU deixou claro: fiscalização não é brincadeira. E o povo? Bem, o povo fica aí, pagando a conta como sempre.