
Parece que a Enel não está exatamente no melhor momento com os paulistanos — e agora, a Controladoria-Geral da União (CGU) entrou no páreo para apontar o dedo. Segundo um relatório bombástico divulgado nesta semana, a concessionária de energia teria falhado feio nos protocolos de manutenção, piorando a situação dos apagões que viraram pesadelo na capital.
Não foi só um probleminha aqui e ali. A CGU identificou falhas estruturais na gestão de emergências — coisa que, convenhamos, é o mínimo que se espera de uma empresa que lida com algo tão essencial quanto energia elétrica. E olha que São Paulo já não está fácil com o calorão e os temporais de julho...
O que deu errado?
Entre as gafes destacadas:
- Sistemas de monitoramento que pareciam ter ido tirar uma soneca quando mais se precisava deles
- Equipes de manutenção demorando uma eternidade (leia-se: muito além do aceitável) para reagir
- Falta de comunicação transparente com os consumidores — porque ficar no escuro, literalmente, já basta
"Parece piada, mas é tristeza", comentou um morador da Zona Leste que ficou 12 horas sem luz. E não foi o único: bairros inteiros viraram um festival de velas e baterias de celular no limite.
E agora, José?
A Enel — aquela mesma que prometeu mundos e fundos na privatização — agora tem 30 dias para se explicar à ANEEL. E não vai ser com desculpinhas criativas que a coisa vai passar batida. A CGU foi categórica: ou a empresa corrige esses "deslizes" (leia-se: falhas graves), ou a conta pode ficar ainda mais salgada.
Enquanto isso, os paulistanos torcem — não só para a luz voltar, mas para que pelo menos as próximas tempestades não virem motivo para relembrar a era das lamparinas.