Ex-seminarista revela segredos da rotina de padres gays: assédio, ameaças e hipocrisia
Ex-seminarista revela segredos de padres gays na Igreja

Um ex-seminarista decidiu quebrar o silêncio e revelar os bastidores de uma realidade pouco discutida: a vida de padres homossexuais dentro da Igreja Católica. Em um relato impactante, ele descreve uma rotina marcada por contradições, assédio e medo.

A dupla vida no seminário

Segundo o ex-seminarista, muitos padres vivem uma "dupla vida", mantendo relacionamentos homossexuais em segredo enquanto pregam publicamente contra a homossexualidade. "Era comum ver colegas se relacionando às escondidas, mas depois condenando gays nos sermões", revela.

Casos de assédio e ameaças

O relato inclui situações de assédio sexual por parte de padres mais velhos contra seminaristas jovens. "Havia uma hierarquia do silêncio. Se você denunciasse, seria expulso ou sofreria represálias", afirma.

Além disso, o ex-seminarista conta que recebeu ameaças quando tentou denunciar abusos. "Disseram que eu estaria 'manchando a imagem da Igreja' e que sofreria consequências se falasse publicamente."

A hipocrisia institucional

O depoimento expõe o que muitos consideram uma hipocrisia institucional. "A Igreja condena publicamente a homossexualidade, mas sabe que muitos de seus padres são gays e faz vista grossa", denuncia.

Segundo ele, essa situação cria um ambiente de constante tensão psicológica. "Você é ensinado a odiar o que você é. Isso destrói pessoas por dentro."

O preço do silêncio

O ex-seminarista afirma que muitos padres gays desenvolvem problemas de saúde mental devido à necessidade de esconder sua sexualidade. "Conheci casos de depressão profunda, alcoolismo e até tentativas de suicídio", revela.

Ele espera que seu relato ajude a mudar essa realidade. "Não podemos mais fingir que isso não existe. A Igreja precisa enfrentar sua própria hipocrisia."