Escândalo abala monastérios budistas na Tailândia: sedução, chantagem e milhares de vídeos vazados
Escândalo com monges budistas na Tailândia envolve chantagem

Imagine um lugar que deveria ser sagrado, onde a espiritualidade e a paz reinam. Agora, jogue essa imagem no lixo. Na Tailândia, um terremoto moral sacode os alicerces do budismo — e não, não é exagero.

O que começou como rumores nos corredores de templos isolados virou um furacão de escândalos. Monges, aquelas figuras de túnica alaranjada que você vê meditando? Pois é, alguns deles estavam mais ocupados com... digamos, atividades bem menos iluminadas.

O podre por trás do muro sagrado

Segundo fontes locais — e aqui a gente torce para estarem erradas —, rolavam chantagens pesadas. Mulheres eram abordadas com promessas de "bênçãos especiais". Só que o preço dessa "graça" era... bem, você já pode imaginar. E pior: tudo filmado, é claro.

  • Mais de 2.000 vídeos encontrados
  • Vítimas coagidas a manter silêncio
  • Autoridades religiosas envolvidas no acobertamento

Não bastasse o nojo que isso causa, tem um detalhe que corta o fôlego: os arquivos estavam armazenados num servidor ligado a um templo importante. Quer dizer, não era nem escondido direito!

Quando o karma volta como bomba

O estouro veio quando uma das vítimas — corajosa pra caramba — resolveu falar. "Eles diziam que eu iria para o inferno se contasse", relatou, ainda tremendo. Só que parece que o inferno chegou primeiro para os acusados.

A polícia tailandesa, que normalmente não mexe muito com assuntos de templos, teve que agir. Afinal, como ignorar caixas e mais caixas de provas? Até agora, três monges já foram expulsos da ordem religiosa. Mas todo mundo sabe: isso é só a ponta do iceberg.

E olha que irônico: num país onde o budismo é a religião de 95% da população, esses caras conseguiram manchar o que deveria ser intocável. A pergunta que fica: quantos casos assim ainda estão escondidos atrás desses muros?

Enquanto isso, nas ruas de Bangkok, a decepção é palpável. "Isso machuca nossa alma", disse um vendedor de rua, evitando olhar para os templos. Difícil discordar.