
Quem nunca se pegou cantarolando "É o Amor" no chuveiro ou chorou com "Página de Amigos" no rádio? Pois é, essas obras-primas têm um pai em comum: Joel Marques. O cara é simplesmente uma lenda viva da música sertaneja — e olha que ele nem aparece nos holofotes.
Nascido em Goiás — berço do sertanejo raiz —, Joel começou a compor quase por acaso. Dizem que sua primeira letra foi escrita no verso de uma conta de luz, imaginem só! Hoje, décadas depois, ele coleciona histórias (e royalties) que fariam qualquer compositor morrer de inveja.
O Mestre das Emoções
O segredo? Letras que falam direto ao coração. Enquanto muitos compositores se perdem em metáforas complicadas, Joel tem o dom de transformar sentimentos universais em versos simples — mas profundos como um poço. "É como se ele lesse minha vida", já confessou Luciano em entrevista.
Alguns números impressionantes:
- Mais de 500 músicas registradas
- 15 discos de platina
- 2 Grammy Latino
- E uma penca de corações partidos (e consertados) por suas letras
Processo Criativo? Caos Organizado
Diferente do que se imagina, Joel não fica esperando a musa inspiradora. O homem trabalha feito um condenado — acorda às 5h, toma um café tão forte que "dá para engraçar prego", e escreve até o almoço. Às vezes em cadernos espirais, outras em guardanapos de bar (sim, já salvou hit em guardanapo!).
"Criatividade é 1% inspiração e 99% transpiração", ele brinca, adaptando a famosa frase. E olha que funciona: até duplas que brigaram feio (não vamos citar nomes) concordam em gravar suas músicas.
O Futuro do Sertanejo
Aos 58 anos, Joel não para. Recentemente começou a compor para a nova geração — e pasmem: até funk ostentação ele já "sertanejou". "Música boa é música boa, independente do estilo", filosofa.
Se depender dele, o sertanejo vai continuar ecoando por aí por muitas décadas. E nós, é claro, só temos a agradecer por cada verso, cada refrão, cada emoção que esse goiano transformou em canção.