
Quem esteve lá nunca esquece. Ozzy Osbourne, o lendário Príncipe das Trevas, invadiu o Brasil em 2018 com uma turnê que deixou marcas — e não só nos tímpanos dos fãs. A mistura de caos, emoção e rock’n’roll puro fez desse tour uma verdadeira lenda urbana.
Noites de Insanidade Controlada
Os shows foram uma avalanche sensorial. De São Paulo ao Rio, as plateias viraram um mar de cabeças balançando, com gritos que quase abafaram o som dos amplificadores — e olha que isso é dizer muito. Ozzy, mesmo já não sendo um garoto, trouxe uma energia que faria adolescentes corarem.
Não foi só música. Foi teatro, foi rebeldia, foi aquela sensação de fazer parte de algo proibido. E os fãs? Ah, esses entraram no espírito da coisa. Teve de tudo: desde o cara que pulou do segundo andar do estádio (e sobreviveu para contar) até a mulher que tentou subir no palco vestida de... bem, melhor não detalhar.
Os Bastidores Que Você Não Viu
Nos bastidores, a loucura continuava. Dizem que Ozzy insistiu em tomar café com leite condensado antes de cada show — sim, o mito tem seus caprichos. A equipe brasileira teve que improvisar um estúdio de gravação móvel quando o cantor decidiu reescrever partes do setlist na hora.
E os problemas técnicos? Nossa, onde começar. Em Curitiba, o sistema de pirotecnia decidiu dar adeus exatamente no clímax de "Crazy Train". Resultado? Ozzy improvisou um solo vocal que nem no Black Sabbath dos anos 70.
O Legado Que Ficou
Essa turnê marcou o fim de uma era. Depois do Brasil, problemas de saúde forçaram Ozzy a reduzir drasticamente suas apresentações. O que significa que aqueles sortudos que estiveram nos shows de 2018 carregam nas lembranças algo raro: os últimos suspiros de uma lenda em plena forma.
E você, estava lá? Lembra daquele momento em que todo o estádio cantou "Paranoid" sem precisar do microfone? Pois é. Coisa de outro mundo.