Quem diria que um simples molho poderia causar tanto rebuliço? Em Presidente Prudente, o tal do molho verde gelado — sim, gelado — virou a sensação do momento. E não é por acaso: com termômetros beirando os 35°C, essa invenção refrescante caiu como uma luva no paladar da galera.
Donos de lanchonetes e bares tão empolgados que mal conseguem esconder o sorriso. "É impressionante como os clientes pedem", comenta um empresário local, enquanto arruma mais uma leva de potes na geladeira. "Alguns chegam a levar um pote extra pra casa."
Não é modinha, não: é estratégia de sobrevivência gastronômica
O segredo? A temperatura. Geladinho, ele realça o sabor das ervas — salsa, cebolinha, às vezes um toque de limão — e corta a gordura do lanche. Parece bobagem, mas faz toda a diferença quando o calor aperta. E em Prudente, calor é coisa séria.
Não foi planejado, não veio de um chef famoso. Nasceu quase por acaso, num teste despretensioso de um comerciante que queria inovar. E deu certo. Hoje, vários estabelecimentos já incluíram a versão gelada no cardápio — uns até botam na embalagem, com direito a adesivo e tudo.
O cliente aprova — e como!
E o público? Ah, o público abraçou a ideia com unhas e dentes. Tem gente que já escolhe o lugar do lanche pelo molho. "É viciante", solta uma cliente, entre uma mordida e outra. "Dá até vontade de tomar um caldo verde gelado, se é que me entende."
E não para por aí. Alguns estabelecimentos já pensam em variar — molho de pimenta gelado, maionese temperada gelada… A criatividade esfria, mas o negócio esquenta. E no fim, todo mundo sai ganhando: o cliente, com um lanche mais gostoso, e o comerciante, com uma identidade nova — e gelada.
Presidente Prudente, assim, mostra mais uma vez que na gastronomia — como na vida —, às vezes as melhores ideias são as mais simples. E as mais frescas.
