
Quem diria que um simples doce de morango causaria tanto rebuliço no Amapá? A confeiteira Maria Silva — ou melhor, a "maga dos sabores extremos", como agora a chamam — virou notícia ao esgotar 250 unidades de seu polêmico "Morango do Amor ou Ódio" em tempo recorde: menos de uma hora. E olha que nem é Páscoa!
O segredo? Uma combinação quase proibida de morango fresco, chocolate meio amargo e... pimenta. Sim, pimenta! "Ou você ama até a última migalha ou joga fora depois da primeira mordida", ri a confeiteira, que já recebeu de tudo: desde pedidos de casamento (sim, sério!) até ameaças de processo por "trauma gustativo".
Fenômeno nas redes sociais
Nas redes, o caos foi instantâneo. Clientes postavam vídeos dramáticos — uns com lágrimas nos olhos (de emoção ou arrependimento?), outros jurando lealdade eterna ao doce. Um influencer local chegou a comparar a experiência a "um relacionamento tóxico: você sabe que faz mal, mas não consegue largar".
E os números não mentem:
- Filas começaram 3 horas antes da abertura
- Dois clientes quase brigaram pelo último unitário
- Um grupo de WhatsApp "Caçadores de Morango" surgiu com 500 membros em um dia
O que diz a especialista?
Patrícia Lemos, chef de cozinha, analisa: "É genial. Ela pegou a nostalgia do chocolate de Páscoa e acrescentou um elemento de risco, como aqueles desafios virais. Só que... comestível." Já nutricionistas fazem ressalvas — mas admitem: "Pelo menos usa fruta de verdade, né?".
Enquanto isso, Maria planeja novos sabores: "Pensando em um 'Abacaxi da Paz ou Guerra' com wasabi... ou será que é loucura?". Loucura ou não, uma coisa é certa: o Amapá nunca mais verá morangos da mesma forma.