The Town 2025: Cabelos Extravagantes e Atitude Rock'n'Roll Invadem São Paulo no Dia do Rock
The Town: cabelão e moda roqueira dominam Dia do Rock

Não foi só de acordes distorcidos e solos de guitarra que viveu o Dia do Rock no The Town. Ah, não! O festival, que já está marcando 2025 como um dos maiores do país, virou uma autêntica arena de estilo. E o protagonista? Sem dúvida, foi o cabelão.

Andar pelos corredores do evento era como mergulhar numa máquina do tempo com paradas estratégicas em todas as décadas do rock. De penteados imensos, cheios de volume e atitude – aqueles que parecem desafiar a gravidade – a colors vibrantes que gritavam personalidade. O visual, claramente, era tão importante quanto saber a letra de todas as músicas.

Megahair, Atitude e Muito Volume

Parece que todo mundo entrou num acordo silencioso: quanto maior o cabelo, mais autêntico o espírito rock'n'roll. Cachos enormes, escovas modeladoras trabalhando a todo vapor e uma quantidade — impressionante, diga-se — de laquê. Muita laquê mesmo. O objetivo era único e claro: levantar, dar volume e sustentar cada fio como uma declaração de independência.

E não parou por aí. Quem não foi pela rota do volume, investiu pesado na cor. Roxos elétricos, vermelhos profundos, loiros platinados e mechas coloridas que brilhavam sob as luzes do palco. Uma verdadeira explosão de personalidade que mostrava que, no rock, não existe regra — existe atitude.

“É a Cara do Rock”

Conversamos com alguns fãs que abraçaram a tendência. “É a cara do rock, né? Solto, livre e cheio de personalidade. Não tem como vir pro The Town de cabelo preso e sem graça”, soltou Julia, de 24 anos, com uma volumosa cabeleira ruiva. “É minha homenagem às divas do rock”, completou, referindo-se a ícones como Joan Jett e Debbie Harry.

E os homens? Também entraram na onda! Muitos desfilando madeixas compridas, bem ao estilo rock anos 70, ou cortes desfiados com moicanos improvisados — tudo valia no livro de regras do festival.

Um Palco Paralelo de Moda

Além do cabelo, a moda como um todo ditou seu próprio ritmo. Botas de couro, jaquetas de jeans customizadas (muitas com patches de bandas clássicas), calças rasgadas e acessórios em metal. Uma estética que misturava o clássico com o moderno, criando um visual que era, ao mesmo tempo, uma nostalgia e uma reinvenção.

E a sensação era de que, mais do que um festival, o The Town havia se tornado um palco paralelo — onde a plateia também era estrela. Cada conjunto, cada penteado, cada detalhe contava uma história. Sua própria história.

Uma coisa é certa: o Dia do Rock no The Town não celebra apenas a música. Ele exalta a identidade, a liberdade e a ousadia de ser quem é — de cabelo em pé e coração batendo no compasso do rock.