
Imaginem só: sessenta anos de uma voz que arrepia, que acalenta, que conta histórias. Maria Bethânia não é apenas uma cantora — é um patrimônio emocional do Brasil. E neste sábado, a rainha do palco sobe ao Theatro Net Rio para um show que não é só mais um espetáculo. É celebração pura.
O que ela preparou? Algo íntimo. Profundo. “Voz e Violão” — e só. Nada de bandas enormes ou efeitos pirotécnicos. A simplicidade que comove. A essência que permanece.
Uma carreira que é quase um milagre
Desde 1965, quando estreou ao lado do irmão Caetano Veloso no espetáculo “Opinião”, Bethânia construiu uma trajetória que mistura poesia, coragem e uma ligação quase espiritual com o público. Quem nunca se perdeu — e se encontrou — em “Mel”, “Carcará” ou “Rosa dos Ventos”?
Ela não canta. Ela entrega a alma.
O que esperar do show?
Além do repertório que todo mundo ama — e algumas raridades —, a cantora promete surpresas. Talvez uma participação especial? Quem sabe… O ambiente do Theatro Net Rio, por si só, já garante aquela atmosfera única, cheia de história e respeito.
Os ingressos? Quase esgotados, claro. Quem conseguiu um lugar está com a sorte — e o coração — cheios.
Por que Bethânia ainda emociona?
Numa época de streams, algoritmos e modas passageiras, ela permanece. Como uma rocha no meio do mar. Sua voz não envelhece — amadurece. Sua presença no palco é um acontecimento. Algo que a gente leva pra vida.
Neste sábado, o Rio de Janeiro para. E escuta.