
Parece que Cubatão resolveu botar fogo na cena cultural da região, e digo mais: conseguiu! O Guara Fest chegou com uma energia que já dá pra sentir desde a entrada da cidade. Quem passa pelo Vale do Rio Mogi nem acredita na transformação que o espaço sofreu.
Até domingo, o parque ecológico vira palco de uma verdadeira explosão criativa. E não é exagero — a programação está tão diversa que fica até difícil escolher por onde começar.
Arte que pulsa e transforma
As oficinas de graffiti são, sem dúvida, uma das grandes estrelas. Artistas locais — daqueles que normalmente trabalham nas sombras — estão lá, mostrando que a cena urbana de Cubatão tem muito a dizer. E o público pode botar a mão na massa, literalmente.
Mas calma, que tem muito mais! Exposições que misturam fotografia antiga com instalações moderninhas contam a história da cidade de um jeito que livro nenhum consegue. É emocionante, sério.
Palcos com alma própria
Os shows... ah, os shows! A curadoria acertou em cheio ao misturar nomes consagrados com talentos fresquinhos que estão surgindo. A noite de sexta já esquentou com ritmos que iam do samba rock ao eletrônico mais pé no chão.
E olha, sábado promete ainda mais. Tem desde apresentações que homenageiam a cultura caipira até batidas eletrônicas que bebem na fonte das tradições africanas. Uma mistura doida que, incrivelmente, funciona.
Para toda a família — e isso não é clichê
Quem pensa que festival cultural é coisa de adulto enganou-se feio. A área kids está tão bem pensada que até os pais ficam com inveja. Oficinas de plantio, contação de histórias que ensinam sobre meio ambiente... tudo com uma didática que não subestima a inteligência das crianças.
E os food trucks? Meu amigo, a gastronomia local está representada com orgulho. Desde o pastel de feira mais crocante até experimentações ousadas que usam ingredientes típicos da Mata Atlântica.
Um respiro necessário
Num momento onde shopping centers dominam o lazer das famílias, ver um evento ao ar livre, gratuito e com tanta qualidade emociona. Os organizadores — que incluem a prefeitura e coletivos independentes — acertaram na dose entre estrutura profissional e alma comunitária.
O clima é de festa sim, mas também de reconexão. Com a cidade, com a história, com outras pessoas. Algo raro nos dias de hoje.
Os detalhes práticos? Funciona das 10h às 22h, até domingo. Melhor chegar cedo porque o estacionamento é limitado — mas o transporte público está reforçado, graças a deus.
Quem perder... bom, vai ter que esperar até o ano que vem. E juro que não é exagero dizer que vale cada minuto.