Não foi só o calor amazônico que esquentou Alenquer nesta terça (22). O coração da cidade pulsou forte com a abertura do 47° Festival Folclórico — e que começo arrasador! Sete grupos tradicionais transformaram o Largo da Matriz num verdadeiro caldeirão cultural, enquanto um dos cantores mais queridos do Pará fechou a noite com chave de ouro.
Quem passou por lá viu de perto:
- Boi-Bumbá Caprichoso - aquela energia que só os bumbás sabem trazer
- Cordão do Pavulagem - cores e ritmos que contagiam até quem só queria observar
- Quadrilha Junina Estrela do Norte - porque São João não acaba nunca no coração do paraense
E olha que isso foi só o aperitivo! A organização promete mais três noites intensas até sábado, com direito a:
O que ainda vem por aí
• Oficinas de dança que vão desde o carimbó até aqueles passinhos que só as vovós sabem fazer direito
• Feira de artesanato com peças únicas feitas por mãos habilidosas da região
• Comidas típicas que desafiam qualquer dieta — quem resiste a um tacacá bem feito?
"É nosso presente para as novas gerações conhecerem suas raízes", comentou Dona Maria, 62 anos, que não perde um festival desde os tempos de moça. E ela tem razão: em tempos de TikTok e IA, ver crianças encantadas com as lendas do Curupira e da Iara é de aquecer o coração.
O show que parou Alenquer
Quando o cantor paraense subiu ao palco, parecia que o relógio tinha parado. Velhos e jovens, todos cantando juntos aquelas músicas que são quase hinos regionais. "Minha avó me ensinou essa na colher de pau", brincou um jovem de boné, dançando como se ninguém estivesse olhando.
E o melhor? A festa continua até sábado (26), com entrada franca. Quem perder vai ficar só no "quase" — e ninguém merece esse arrependimento, não é mesmo?
