
Imagine o aroma irresistível de peixes frescos grelhando, o som contagiante de músicas regionais e uma multidão animada celebrando suas raízes — assim foi o Festival do Jaraqui, que tomou conta de Parintins no último final de semana. E que evento, hein?
Realizado no distrito de Mocambo, o festival misturou de tudo um pouco: devoção, tradição e, claro, uma gastronomia de dar água na boca. Não era só sobre comer — era sobre viver a essência do caboclo ribeirinho.
Mais que um prato, uma identidade
O jaraqui, esse peixe tão comum nos rios da região, virou protagonista absoluto. Mas não pense que foi só uma feira de comida. Havia arte, artesanato, apresentações culturais e até um concurso para eleger o melhor tempero — porque na Amazônia, cada família tem seu segredo.
E olha, não faltou opção. De jaraqui frito a assado, na brasa ou na chapa, tudo regado a muito açaí, farinha e aquela cerveja gelada. Quem provou, jurou que nunca tinha visto tanta variedade.
Fé e cultura de mãos dadas
O evento começou com uma missa — porque é assim mesmo, na Amazônia, tudo começa com uma bênção. A fé e a cultura andam juntas, misturadas como o tucupi no tacacá.
E não parou por aí. Teve roda de carimbó, dança típica, histórias de pescador — aquelas que a gente sabe que foram um pouco aumentadas, mas que são tão gostosas de ouvir.
Organização que merece palmas
Por trás de tudo isso, uma equipe dedicada da Associação dos Moradores do Mocambo suou a camisa para fazer acontecer. E conseguiram, viu? O evento já nasceu grandioso e promete virar tradição.
Era visível o orgulho nos olhos de quem estava ali — tanto nos organizadores quanto nos visitantes. Parintins mostrou, mais uma vez, que sabe fazer festa como ninguém.
Quem perdeu esse ano, já pode ir se programando para a próxima edição. Porque festival assim, que alimenta corpo e alma, é coisa que a gente não vê em qualquer lugar.