
O 2º Festival Caipira do Pontal transformou Teodoro Sampaio em um palco de resistência cultural neste fim de semana. O evento, realizado no sábado (1º), reuniu artistas, contadores de histórias e comunidades locais para celebrar a riqueza da tradição oral do interior paulista.
Uma festa que vai além da música
Mais do que um encontro musical, o festival se consolidou como um espaço de preservação da identidade caipira. Oficinas de viola, rodas de conversa e apresentações artísticas destacaram saberes transmitidos por gerações.
Programação diversificada
- Shows com grupos regionais de música raiz
- Contação de histórias por mestres da cultura popular
- Feira de artesanato e produtos da agricultura familiar
- Oficinas de instrumentos tradicionais
Organizadores destacam que o evento ganha importância num contexto de globalização acelerada, servindo como âncora para memórias afetivas e saberes ancestrais da região do Pontal do Paranapanema.
Um ato de resistência cultural
"Esse festival nasceu da necessidade de manter viva nossa história", explica João da Silva, um dos idealizadores. "Cada música, cada história contada aqui é um ato de resistência contra o apagamento das tradições rurais."
A segunda edição superou expectativas, atraindo visitantes de cidades vizinhas e consolidando Teodoro Sampaio como polo de cultura caipira no oeste paulista.