
Setembro chega com aquele cheirinho de festa no interior paraibano — e não é qualquer uma. A 18ª edição da Feira do Artesanato de Lagoa Seca está prestes a tomar conta da cidade, e se você pensa que é só mais uma feirinha, é melhor rever seus conceitos.
De 12 a 14 de setembro, o Parque de Eventos Severino Ramos da Costa vira palco de uma das manifestações culturais mais autênticas do Nordeste. Três dias intensos, hein? E olha que a programação não deixa nada a desejar.
O que esperar da festa?
Começa tudo na sexta-feira, ao meio-dia, com aquele almoço tradicional — porque não dá pra trabalhar de estômago vazio, não é mesmo? Às 14h, a abertura oficial, seguida de apresentações culturais que prometem emocionar até os mais durões.
E não para por aí. Às 16h, tem início o tão esperado desfile de moda artesanal. Modelos desfilando peças únicas, feitas com as mãos e com histórias pra contar. Às 19h, o show fica por conta de Biliu de Campina, seguido por Forró de Deus às 21h. Quem gosta de forró pé-de-serra já sabe onde estar.
Sábado é dia de começar mais cedo — 10h da manhã já tem atividade rolando. Almoço às 12h, e às 14h, mesa redonda discutindo os rumos do artesanato local. Interessante, né? Às 16h, mais desfile. Às 19h, Forró do Bom, e às 21h, Forró Milênio fechando a noite com chave de ouro.
Domingo, dia de encerramento, começa com missa às 9h — porque tradição e fé andam juntas por essas bandas. Às 10h30, apresentação cultural, almoço ao meio-dia, e às 14h, o último desfile de moda. Às 16h, show com Edson Lima, e às 18h, Forró Cavalo de Aço colocando todo mundo pra dançar até o final.
Por que esse evento é tão especial?
Mais do que uma feira, é uma celebração da identidade cultural de um povo que teima em manter vivas suas tradições. São artesãos que transformam barro, madeira, fibra e tecido em verdadeiras obras de arte — cada peça com uma história, cada ponto com uma memória.
E não se engane: não é só sobre comprar e vender. É sobre troca, sobre afeto, sobre manter viva uma chama que não pode se apagar. Em tempos de produção em massa, ver algo feito à mão, com tempo e dedicação, quase parece um ato de resistência.
Lagoa Seca, aquela cidadezinha que muitos nem sabem onde fica no mapa, torna-se, durante esses três dias, o centro do mundo artesanal paraibano. E que mundo!
Se você é daqueles que valoriza o feito à mão, o autêntico, o que tem alma — marque na agenda. De 12 a 14 de setembro, no Parque de Eventos. A entrada é gratuita, mas a experiência? Essa não tem preço.