
Brasília finalmente recebe uma das iniciativas mais bacanas do circuito cultural brasileiro. E olha, não é qualquer coisa não. O Cine Nave, esse projeto itinerante simplesmente genial, acaba de estacionar na capital federal — e traz na bagagem um filme daqueles de parar o trânsito: “Males”, com ninguém menos que Camila Pitanga no elenco principal.
Imagina só: uma estrutura inflável gigante, que mais parece uma nave espacial — daí o nome, né? —, equipada com tecnologia de ponta para exibição audiovisual. Conforto, som de qualidade e uma atmosfera que mistura cinema, arte e comunidade. Tudo gratuito, é bom que se diga. Algo raro nos dias de hoje, não é mesmo?
A estreia por aqui aconteceu nesta quinta-feira (12), e vai até o próximo domingo (15), no estacionamento do Parque da Cidade. Quem passar por lá pode curtir sessões abertas ao público — uma oportunidade de ouro para assistir a uma produção nacional relevante, daquelas que dão o que falar.
E não é só filme…
O Cine Nave não para na exibição. Ele promove um debate ferrenho sobre acessibilidade cultural, democratização do cinema e — pasmem — até oficinas criativas rolam no local. Uma ideia que já rodou mais de 20 cidades brasileiras e acumula fãs por onde passa.
E claro, a escolha do longa não foi por acaso. “Males”, dirigido por João Paulo Miranda Maria, é daqueles filmes que cutucam a gente com questionamentos sociais pesados. Camila Pitanga entrega uma atuação visceral — daquelas que grudam na memória. A trama escancara tensionamentos raciais e culturais do Brasil, com uma narrativa que prende do início ao fim.
Para Brasília, um respiro cultural e tanto. Num momento em que a cena artística local clama por novidades — e por eventos que de fato incluam a população —, o Cine Nave chega como um presente. E olha, a iniciativa é tão importante que tem apoio de leis de incentivo e patrocínios privados. Coisa séria.
Não é todo dia que a gente vê um cinema inflável — sim, INFLÁVEL — chamando atenção no coração do Planalto Central. Mas a verdade é que projetos assim mostram que cultura não precisa ser cara, distante ou chata. Pode ser inovadora, divertida e, acima de tudo, acessível.
Então, se você tá pelo DF nesta sexta ou no fim de semana, corre lá. Porque experiência assim é daquelas que a gente conta pros netos — ou pelo menos posta nos stories com orgulho.