Quem acompanhou a última visita de Preta Gil a Belo Horizonte dificilmente esquece o carisma que ela deixou por aqui. O quadro 'A Hora da Venenosa', do Balanço Geral MG, resolveu mergulhar nessa memória afetiva e trouxe de volta cenas que agora ganham um peso emocional ainda maior.
Não foi só um show, foi um encontro. A cantora, que sempre soube como ninguém conectar-se com o público, deixou pedaços de sua alegria contagiantes nas ruas da capital mineira. E olha que BH já é terra de gente calorosa, mas ela conseguiu elevar o termômetro.
O adeus que virou celebração
Quem estava lá lembra: o sorriso largo, as piadas que só ela sabia contar, e aquela voz — ah, aquela voz! — capaz de transformar qualquer canção em algo pessoal. Parecia que ela cantava só pra você, mesmo num palco lotado.
O programa reuniu imagens que mostram justamente isso: a arte de Preta em seu estado mais puro. Desde os ensaios descontraídos até os momentos de improviso no palco, quando a plateia virava cúmplice daquela energia inesgotável.
O legado que fica
Não dá pra falar de Preta Gil sem mencionar o jeito único que ela tinha de misturar música, ativismo e uma dose generosa de autenticidade. Em BH, ela deixou claro: arte não é só entretenimento, é resistência. E como ela resistiu bem!
Os fãs mineiros — sempre fervorosos — garantem que essa memória vai continuar viva. Nas playlists, nos vídeos que circulam pelas redes, e principalmente naquele sentimento que só quem viveu consegue explicar. A cidade abraçou Preta, e ela, como sempre soube fazer, abraçou de volta.
O 'A Hora da Venenosa' acertou em cheio ao trazer esse resgate. Porque mais do que relembrar, o quadro mostrou o que verdadeiramente importa: como uma artista pode se tornar eterna mesmo quando a vida decide ser injustamente breve.
