
Não é fácil lidar com a ausência de quem a gente ama — e Preta Gil sabe disso como poucos. Depois da partida precoce de Paulo Gustavo, em 2021, a artista encontrou um porto seguro inesperado: a OSID (Organização Social de Incentivo ao Desenvolvimento).
Quem diria, né? Às vezes, a gente busca alívio nos lugares mais improváveis. E foi justamente nessa instituição, conhecida por trabalhos sociais na Bahia, que Preta começou a reconstruir seus dias.
Uma amizade que virou referência
Paulo não era só um colega de profissão. Era irmão de alma, confidente, aquele amigo que faz rir até nos piores dias. Quando ele se foi, deixou um vazio que dói até hoje — e Preta, claro, sentiu na pele.
"A gente não supera, aprende a viver com a falta", já disse ela em entrevistas. E parece que a OSID entendeu essa dor sem precisar de explicações.
O abraço que veio no momento certo
Não foi um plano. Não foi estratégia. Foi o acaso — ou destino — colocando no caminho da cantora um grupo que fala a língua da solidariedade. E olha que interessante: a aproximação começou discreta, quase sem querer.
- Primeiro, visitas esporádicas aos projetos
- Depois, participação em eventos beneficentes
- Até que virou parceria de coração
E sabe o que é mais bonito? A OSID não usou a fama de Preta como vitrine. Deixou que o envolvimento acontecesse naturalmente, no ritmo dela.
Arte que cura, laços que fortalecem
Quem acompanha a trajetória da artista conhece seu histórico de ativismo. Mas dessa vez era diferente. Não se tratava apenas de ajudar os outros — era também sobre se reencontrar.
Entre oficinas culturais e rodas de conversa, Preta foi redescobrindo seu lugar no mundo. E o melhor? Fazendo isso ao lado de pessoas reais, com histórias que emocionam e ensinam.
"Às vezes a gente acha que vai ensinar, mas acaba aprendendo muito mais" — essa frase dela, dita num evento da organização, diz tudo.
O luto e seus caminhos imprevisíveis
Não existe manual. Não tem fórmula mágica. Cada um lida com a perda à sua maneira — e Preta escolheu transformar dor em ação. Na OSID, encontrou não só um propósito, mas também compreensão.
E aí, será que essa história nos ensina algo? Talvez sobre resiliência. Ou sobre como as conexões humanas podem surgir nos momentos mais frágeis. Certamente, um capítulo emocionante na vida dessa artista que nunca teve medo de ser verdadeira.