O coração da Bahia parou por um instante. Nesta semana, a notícia da morte de Preta Gil, aos 48 anos, ecoou como um trovão nas redes sociais e além delas. A artista, que carregava o sangue baiano e o sorriso contagiante, deixou um vazio difícil de preencher.
Não foi apenas uma voz que se calou — foi um furacão de energia criativa que se dissipou. Filha do lendário Gilberto Gil, ela herdou não só o talento musical, mas também a coragem de lutar por causas sociais. E como lutou!
O adeus das celebridades
As homenagens começaram a pipocar antes mesmo do pôr do sol. De Anitta a Ivete Sangalo, passando por políticos e ativistas, todos pareciam concordar: o mundo ficou mais sem graça.
"Ela era fogo puro", disse uma fã emocionada do outro lado da tela. E de fato era — quem a via no palco sabia que cada performance era uma explosão de vida.
O legado que fica
Além dos hits que embalaram gerações, Preta deixa:
- Uma história de superação contra o câncer
- Bandeiras levantadas pela diversidade
- Milhões de corações tocados por sua autenticidade
O governador da Bahia, em pronunciamento oficial, chamou-a de "filha ilustre do estado". Difícil discordar — ela tinha a ginga, o calor e a resiliência típicos da terra.
Enquanto isso, nas ruas de Salvador, grupos se reuniam espontaneamente para cantar suas músicas. Alguns com lágrimas, outros sorrindo ao lembrar de momentos marcantes. Assim era Preta: capaz de provocar emoções opostas simultaneamente.
O velório, dizem, foi uma mistura de dor e celebração — como deve ser quando parte alguém que viveu intensamente. Resta agora a pergunta: quem ocupará esse espaço único que ela deixou? Talvez ninguém. E tudo bem.
