Imagine só: 50 mil pessoas vibrando ao som de Preta Gil no coração da Amazônia. Foi assim, com energia contagiante, que a artista transformou a Parada LGBT do Acre em um palco de celebração e resistência.
Naquele sábado (19), Rio Branco parou — ou melhor, dançou. A cidade, que normalmente respira tranquilidade, explodiu em cores e batidas. E olha que nem todo mundo esperava tanta gente! Mas quando Preta subiu no palco, parecia que o universo conspirou: gente de todo canto do estado, e até de outros lugares, veio pra ver o espetáculo.
Um repertório que tinha de tudo
De clássicos do soul a hits atuais, a cantora não deixou ninguém parado. "A Preta veio pra arrasar, e arrasou mesmo", comentou um dos organizadores, ainda impressionado com o público. Teve momento emocionante, teve piada (aquela típica dela, sabe?), e claro, muita, muita música.
Ah, e detalhe: o show não foi só entretenimento. Entre uma música e outra, a artista reforçou a importância da luta por direitos e respeito. "A gente veio cantar, mas também veio lembrar que existimos e resistimos", disse em certo momento, arrancando aplausos.
Estrutura impecável (ou quase)
Organizar evento pra tanta gente não é brincadeira, mas a equipe mandou bem. Palco gigante, som que dava pro Acre inteiro ouvir — brincadeirinha — e segurança em dia. Teve até quem reclamasse do calor (mas, sinceramente, no meio daquela energia, quase ninguém ligou).
E pra quem pensa que foi só show: teve feira de artesanato, comida típica e debates sobre diversidade. Um pacote completo, como só o Acre sabe fazer.
No final, quando os últimos acordes ecoaram, ficou aquela sensação gostosa de "valeu cada minuto". Preta Gil mais uma vez provou que sua música transcende — e que, quando o assunto é celebrar a diversidade, ela tá sempre na linha de frente.
