Quem pensa que conhece tudo sobre Preta Gil pode se surpreender. A filha de Gilberto Gil não é só herdeira de um sobrenome famoso — ela construiu uma carreira cheia de altos e baixos, experimentações e muita personalidade.
Do berço musical aos palcos
Crescer ao lado de um ícone da MPB não foi fácil. "Eu fugia das aulas de violão que meu pai insistia em dar", confessou certa vez. Ironia do destino? Hoje canta profissionalmente. E como!
1. O início acidental
Tudo começou num ensaio despretensioso com as amigas. Sem querer, descobriram que sua voz rouca tinha algo especial. Do quintal para os palcos foi um pulo.
2. A reinvenção constante
De backing vocal a apresentadora de TV, passando por atriz e empresária — ela já provou que rótulos são coisa do passado. "Meu lema? Se der medo, é sinal que vale a pena tentar."
E tentou mesmo. Quem lembra da fase roqueira? Ou da transformação em diva pop? Parece que a cada ano surgia uma nova Preta.
Os bastidores que ninguém conta
Por trás do sorriso fácil, histórias que mostram a resistência necessária no meio artístico:
- O primeiro "não": Rejeitada em audições por "não ter o perfil" — hoje ri ao lembrar
- A música proibida: Seu primeiro hit quase não saiu por ser considerada "ousada demais"
- O acidente no palco: Caiu feio durante um show importante e transformou a queda em parte da coreografia
Não à toa, virou referência em resiliência. "Caio, levanto, sacudo a poeira e viro hit", brinca.
3. A polêmica que mudou tudo
Quando resolveu falar abertamente sobre sexualidade, virou alvo de críticas. Mas o que parecia risco profissional tornou-se seu maior trunfo. "Ser autêntica foi minha melhor estratégia."
Os números impressionantes
Em números redondos:
- 7 álbuns lançados
- Mais de 20 participações em novelas e séries
- 5 anos à frente de um programa de auditório
- 1 milhão de seguidores que acompanham seu dia a dia
Nada mal para quem começou "apenas" como filha de... E olha que ela insiste: "Isso é só o começo!".
Entre um projeto e outro, ainda arruma tempo para causas sociais — especialmente aquelas ligadas à diversidade e inclusão. "Fama que não transforma é enfeite", costuma dizer.
