
Quem diria que por trás daquele rosto icônico do rock, marcado por décadas de excessos e adrenalina, escondia-se uma batalha tão dura? Ozzy Osbourne — sim, o mesmo que mordeu cabeças de morcego no palco — enfrenta o Parkinson desde 2019. E não, não foi só isso: as lesões acumuladas ao longo dos anos pioraram por causa da doença.
O diagnóstico que mudou tudo
Em 2019, o "Príncipe das Trevas" recebeu a notícia que ninguém quer ouvir. Parkinson. Aquele maldito tremor que teima em roubar o controle do corpo. Mas Ozzy, sempre ele, tentou manter a coisa sob wraps — até que não deu mais.
"É como se meu próprio corpo tivesse virado contra mim", confessou em entrevistas recentes. E olha que o cara já sobreviveu a overdoses, quedas de palco e todo tipo de loucuras rock’n’roll.
Lesões antigas, dores novas
Aquela queda em 2019? A que quebrou vértebras e quase o aposentou? Pois é, o Parkinson decidiu dar uma "ajudinha" pra piorar. Os médicos explicam: a doença acelera degenerações — e no caso do Ozzy, virou gasolina em fogo já aceso.
- Cirurgias na coluna? Quatro.
- Dias sem conseguir sair da cama? Incontáveis.
- Vontade de desistir? Zero — pelo menos é o que ele diz.
Não à toa, Sharon, sua esposa há 40 anos, virou uma leoa protegendo seu território. "Ele é teimoso como uma mula", brincou ela, antes de confessar noites em claro vendo ele sofrer.
E a música?
Aqui tá o pulo do gato. Mesmo com os tremores, Ozzy não largou os vocais. Gravou álbum recente na marra, entre uma dose de remédio e outra. "Se eu parar, morro", soltou, típico dele.
Os fãs? Estão divididos entre admiração e preocupação. "Deixa o velho descansar", gritam alguns. "Ele nasceu pra isso", rebatem outros. Enquanto isso, o mito continua — agora com um andar mais lento, mas a mesma loucura nos olhos.
Uma coisa é certa: o Parkinson pode ter chegado, mas o show… ah, o show ainda não acabou.