
O príncipe das trevas do rock partiu, mas seu legado vai ecoar por gerações. Ozzy Osbourne, aquela figura que parecia indestrutível — afinal, quem sobrevive a décadas de excessos e ainda consegue rir deles? — deixou o palco da vida aos 76 anos.
Nascido em Birmingham, o garoto que viraria lenda começou como um outsider. Dizem que foi rejeitado por todas as bandas da escola... Ironia do destino, não? Anos depois, ele e o Black Sabbath inventariam um som que mudaria a história da música.
Do heavy metal ao reality show
Se nos anos 70 ele assustava pais conservadores, nos 2000 conquistou as plateias como o pai desajustado (mas adorável) de The Osbournes. Quem diria que aquele mesmo cara que mordeu morcego no palco seria um fenômeno da TV?
Entre uma farra e outra — porque vamos combinar, as histórias são lendárias — Ozzy:
- Definiu o visual do rock pesado
- Criou solos que são aula de música até hoje
- Provou que até um "loucão" pode ser um amor de pessoa
Nos últimos anos, a saúde do astro vinha dando trabalho. Parkinson, quedas, cirurgias... Mas ele insistia em voltar aos palcos. Até quando já mal conseguia ficar em pé, o velho leão rugia. É assim que se faz!
O adeus das redes sociais
Fãs do mundo todo inundaram as timelines com memórias. Desde o adolescente que descobriu o metal com ele até músicos famosos que juraram ter sido influenciados. Sharon, sua esposa e empresária por 40 anos, postou: "Meu amor, minha vida, meu tudo...". Dá pra ser mais rock'n'roll que isso?
O funeral? Particular, como ele queria. Mas os fãs já organizam vigílias espontâneas em frente às casas de shows históricos. Porque Ozzy nunca foi só um cantor — era um estilo de vida.
Restam os discos, as histórias malucas e a certeza: o heavy metal perdeu seu padrinho, mas ganhou um anjo... com asas de morcego, claro.