
O mundo do rock está de luto. Ozzy Osbourne, aquele que desafiou convenções e deu voz a uma geração com seu estilo único, partiu aos 76 anos. Conhecido como o "Príncipe das Trevas", ele não só sobreviveu às próprias loucuras como se tornou uma lenda.
Do anonimato ao estrelato
Nascido em Birmingham, na Inglaterra, em 1948, John Michael Osbourne — sim, esse era seu nome de batismo — tinha tudo para ser mais um operário comum. Mas o destino, claro, reservava algo maior. Nos anos 60, formou o Black Sabbath com amigos de infância, e aí... bem, a história todos conhecem.
Quem diria que aqueles riffs pesados e letras sombrias criariam um gênero inteiro? O heavy metal nasceu ali, quase por acidente — ou seria por genialidade?
Os anos de glória (e polêmicas)
- Década de 1970: Com o Sabbath, Ozzy ajudou a definir o som do metal com clássicos como "Paranoid" e "Iron Man"
- 1980: Expulso da banda, lançou carreira solo com "Blizzard of Ozz" — e provou que estava longe de acabar
- Anos 90: Virou pop star com o reality "The Osbournes", mostrando seu lado... digamos, peculiar de pai de família
Ah, e não podemos esquecer das performances lendárias — como a vez que mordeu a cabeça de um morcego no palco. "Achei que era de borracha", justificou depois, com aquela cara de quem não sabia explicar como ainda estava vivo.
O legado de um rebelde
Ozzy era a contradição em pessoa: voz única, personalidade explosiva, mas com uma vulnerabilidade que conquistava fãs. Suas lutas contra vícios viraram parte da lenda — e da lição.
"Eu deveria estar morto umas dez vezes", brincava. Mas sobreviveu, criou uma família, vendeu mais de 100 milhões de discos e, mesmo com Parkinson nos últimos anos, nunca parou.
O mundo perdeu um ícone, mas o heavy metal? Esse ele deixou mais vivo do que nunca.