
Não é todo dia que o mundo para para chorar a perda de um ícone. Mas ontem foi diferente. Quando a notícia da morte de Preta Gil — aquela força da natureza que misturava arte, ativismo e uma coragem de dar inveja — começou a circular, as redes sociais simplesmente explodiram. E não foi só no Brasil, não. De Nova York a Tóquio, o nome dela trendou como um furacão.
Quem acompanhava a trajetória dela sabe: Preta era daquelas raridades que conseguiam ser mil coisas ao mesmo tempo. Cantora de voz marcante, atriz cheia de personalidade, militante que botava a boca no trombone sem medo. E, claro, filha do lendário Gilberto Gil — herança pesada, que ela carregou com orgulho e transformou em algo único.
O mundo chora junto
Dá pra medir o impacto de alguém pela comoção que deixa. E, meu Deus, o que foi aquilo no Twitter (ou X, sei lá como tão chamando agora). Celebridades brasileiras e internacionais, fãs anônimos, até políticos — gente que normalmente não concorda em nada — se uniram num coro de despedida. "Luz eterna", "força pra família", "o mundo ficou mais sem graça". As mensagens se multiplicavam mais rápido que meme de gatinho.
No Instagram, a coisa foi ainda mais emocionante. As fotos antigas dela, aqueles sorrisos largos que contagiavam até através da tela, inundaram os stories. Teve gente postando trechos de shows, falas marcantes em entrevistas, momentos raros da vida pessoal. Uma verdadeira colcha de retalhos afetivos.
O legado que fica
Ah, mas Preta não era só famosa por ser famosa. Ela fazia barulho com causa. Luta LGBTQIA+, combate ao racismo, empoderamento feminino — essas bandeiras ela não levantava só no discurso. Botava a cara, o corpo e a alma. E o mundo percebeu. Até a ONU soltou uma nota, sabia? Dizendo que perdia uma guerreira dos direitos humanos.
E agora? Agora fica o vazio. Aquele silêncio estranho depois da tempestade. Mas também fica a música, as atuações, as falas corajosas. E, principalmente, a lembrança de que arte e ativismo podem — e devem — andar de mãos dadas. Como ela mesma provou, dia após dia.
O Brasil perdeu uma estrela. O mundo, uma voz. Mas o eco dessa voz? Esse vai ficar por muito, muito tempo.