
Não foi fácil. Nem um pouco. Maria Candida, aquela modelo que todo mundo lembra do reality do Roberto Justus, resolveu botar a boca no trombone — e como! Em um desabafo que deixou muita gente de cabelo em pé, ela contou os perrengues que passou nos bastidores do programa.
"A gente entra ali achando que é só uma competição, mas tem jogo sujo que ninguém vê", soltou ela, com aquela cara de quem ainda tá digerindo o rojão. E detalhe: não foi coisa de outro mundo, não. Foi assédio mesmo, daqueles que deixam a gente com gosto amargo na boca.
O que rolou nos bastidores?
Segundo Maria, tinha hora que parecia até filme de terror — mas sem a parte divertida. "Chegou um ponto que eu não sabia mais quem tava fazendo joguinho e quem tava passando dos limites", confessou, com uma voz que tremia igual vara verde. E olha que ela não é nenhuma iniciante, viu? Já rodou muito por esse mundão.
Os detalhes? Bem... Tinha de tudo um pouco:
- Comentários "deslocados" que chegavam a qualquer hora
- Toques "sem querer querendo" que não tinham nada a ver
- E aquela velha história de "ah, mas é brincadeira" quando ela reclamava
Parece familiar? Pois é. A gente até torce pra que seja invenção, mas sabe que não é.
E o Roberto Justus?
Aí é que tá o pulo do gato. Maria deixou claro que o problema não vinha do chefão — mas será que ele sabia do que tava rolando? "Tinha coisa que devia ter sido cortada na edição", soltou ela, com um sorriso meio sem graça. Difícil não pensar: cadê a responsabilidade da produção?
E não pense que foi só um caso isolado. Outros participantes já tinham dado sinais de que o clima lá dentro não era esse mar de rosas que aparecia na TV. Mas ninguém botou a cara pra bater como Maria fez agora.
Depois do reality
O pior? O bagulho não acabou quando as câmeras se apagaram. "Levei meses pra me recompor", admitiu a modelo, falando daquela ressaca moral que dói até na alma. E o pior é saber que tem gente que ainda acha que "fazer um drama" é estratégia de reality.
Mas olha só o lado bom: ela tá usando a própria história pra alertar outras mulheres. "Se tá errado, GRITA. Não importa se é no meio do programa ou na rua", mandou o recado, com aquela força que só quem já levou porrada da vida sabe ter.
E aí, será que essa bomba vai fazer algum estúdio repensar como trata seus participantes? A gente torce — mas não segura muito o fôlego.