Não é todo dia que um presidente para para falar de arte com o coração na mão. Mas hoje foi diferente. Lula, com aquela voz que a gente conhece — meio rouca, cheia de histórias — resolveu se pronunciar sobre uma perda que doeu em muita gente. Preta Gil, aquela mulher que parecia feita de luz e coragem, se foi.
"Era talentosa pra caramba", disse ele, sem rodeios. E era mesmo. Quem nunca cantou 'Sina' no chuveiro ou se emocionou com a franqueza dela nas redes sociais? A gente perdeu mais que uma artista. Perdeu uma das vozes mais autênticas desse Brasil.
Uma vida de luta e música
Dá pra contar nos dedos os artistas que conseguem juntar glamour e ativismo como ela fazia. Enquanto alguns famosos só postam foto de prato gourmet, Preta tava lá — discutindo política, saúde, direitos das mulheres. E sempre com aquele sorrisão que não saía do rosto, mesmo nos dias difíceis.
Lula lembrou bem: "Batalhadora desde criancinha". Filha de Gilberto Gil, poderia ter virado só mais uma herdeira famosa. Mas não. Inventou seu próprio caminho, cheio de solavancos e vitórias. Teve câncer, virou a mesa, virou símbolo. Teve filho, virou mãe solo exemplar. Cantou até não poder mais.
O adeus nas redes
As redes sociais explodiram. De fã anônimo a celebridade, todo mundo tinha uma história com ela. Teve quem postou trecho de música, quem lembrou daquele show pequeno em 2008, quem citou a vez que ela respondeu uma DM no meio da madrugada. Coisa de artista mesmo — daqueles que não se escondem atrás do palco.
E o presidente? Bem, ele poderia ter soltado um comunicado padrão, daqueles cheios de "pesar" e "sentimentos". Mas preferiu falar como gente. Como alguém que realmente entendeu o que Preta representava. "O Brasil perdeu um pedaço da sua alegria hoje", arrematou. E não tem como discordar.
Enquanto isso, nos trending topics, #PretaGilParaSempre mostra que algumas luzes não se apagam — só se transformam em estrelas. E cá entre nós: essa vai brilhar forte por um bom tempo.
