Chris Martin do Coldplay gera polêmica ao vestir suposta fantasia antissemita em show na Argentina
Chris Martin do Coldplay acusado de antissemitismo em show

Eis que uma simples peça de roupa vira o estopim de uma tempestade midiática. Chris Martin, o carismático frontman do Coldplay — sim, aquele mesmo que canta sobre estrelas e conserta pessoas — se meteu numa enrascada daquelas durante o show em Buenos Aires.

O cara decidiu entrar no palco usando uma capa listrada, preta e branca, que pra muitos espectadores lembrava nada mais nada menos que os uniformes dos campos de concentração nazistas. Aí, meu amigo, a coisa desandou de vez.

As redes sociais explodiram. Não deu cinco minutos e o vídeo já circulava como rastilho de pólvora. Gente se perguntando: "Será que ele não pensou no que estava fazendo?" ou "Isso passa longe de ser mera coincidência".

Uma justificativa que não convenceu

A equipe do cantor tentou apagar o incêndio com gasolina. Disseram que a tal capa era uma homenagem ao filme "A Fantástica Fábrica de Chocolate", inspirada no personagem Willy Wonka. Só que, convenhamos, a semelhança com os trajes usados pelos prisioneiros judeus durante o Holocausto é assustadoramente similar.

Não é de hoje que artistas cometem gafes monumentais — mas essa, cara, foi de cair o queixo. O Simon Wiesenthal Center, importante organização judaica, soltou um comunicado pesado: chamou a atitude de "trivialização dolorosa e desumanização dos judeus".

E olha que a coisa ficou ainda mais esquisita quando você para pra pensar no contexto: o show aconteceu no Luna Park, um lugar que historicamente recebeu sobreviventes do Holocausto décadas atrás. Ironia do destino ou falta de pesquisa básica?

As reações foram imediatas e contundentes

Nas redes, a divisão foi clara. De um lado, os fãs ferrenhos defendendo o ídolo: "Ah, ele não faria isso de propósito", "É muita sensibilidade exagerada". Do outro, quem se sentiu profundamente ofendido: "Isso não é acidente, é ignorância mesmo".

E tem mais: não é a primeira vez que Martin se envolve em confusão por causa de escolhas questionáveis. O cara parece ter um talento especial pra essas coisas — mesmo que sem intenção, o impacto machuca.

O que fica é aquela pergunta que não quer calar: num mundo onde a sensibilidade cultural deveria ser prioridade, como um artista globalmente reconhecido comete um erro desses? Se foi mesmo sem querer, que sirva de lição. Mas se foi intencional… bem, aí a coisa fica feia de verdade.

Enquanto isso, os fãs brasileiros se perguntam: será que vai rolar alguma explicação mais convincente? Ou é melhor deixar pra lá e torcer pra que não se repita?