Imagine sair de casa e se deparar com um jorro d'água jorrando a vários metros de altura, como se fosse uma atração de parque aquático no meio da rua. Foi exatamente essa cena surreal — e um tanto quanto assustadora — que os moradores do bairro Atiradores, em Joinville, testemunharam na manhã desta quinta-feira (5).
Por volta das 8h, um vazamento subterrâneo simplesmente decidiu que não aguentava mais a pressão. E não foi um vazamento qualquer, não. Foi daqueles caprichados, que fizeram o asfalto da movimentada Rua Dona Francisca simplesmente gritar "chega!", rompendo-se com uma força inacreditável.
O resultado? Um chafariz improvisado — e totalmente indesejado — que começou a jorrar água cristalina... bem no meio do caminho de quem precisava seguir viagem. A altura do jato? Bastante para chamar a atenção de todos e transformar o local num verdadeiro ponto turístico involuntário.
O Caos se Instala: Trânsito Parado e Muita Confusão
É claro que uma atração dessas não viria sozinha. Veio acompanhada do seu inseparável amigo: o caos total no trânsito. A água, afinal de contas, não pede licença. Ela simplesmente toma conta do espaço que bem entende.
Com uma faixa da via completamente submersa e intransitável, os carros foram obrigados a se espremer na faixa oposta, criando um gargalo monumental. Motoristas, já tão estressados com o seu dia a dia, tiveram que encarar lentidão, buzinadas e a frustração de chegar atrasado. Um verdadeiro teste de paciência sobre quatro rodas.
E os pedestres? Ah, esses tiveram que se transformar em equilibristas, tentando encontrar um caminho seco em meio à enxurrada inesperada. Uma verdadeira prova de agility urbana.
A Resposta das Autoridades: Sanepav Entra em Cena
Diante do espetáculo das águas, não demorou muito para que o Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Sanepav) fosse acionado. As equipes técnicas comparecerem ao local num piscar de olhos — ou quase isso — para avaliar a encrenca de perto.
O primeiro passo, obviamente, foi isolar a área. Ninguém quer que um carro ou, pior, um pedestre, seja surpreendido por um novo rompimento ou por uma cratera que possa se formar, certo? A segurança vem sempre em primeiro lugar.
Em seguida, veio a parte técnica: a missão hercúlea de localizar o ponto exato do vazamento na tubulação e iniciar os reparos necessários. Uma operação que, convenhamos, não é das mais simples e deve levar um bom tempo até que a normalidade — e o asfalto — sejam restaurados.
Às 10h da manhã, o serviço de contenção do vazamento ainda estava em andamento, uma batalha entre humanos e a força imprevisível da água pressurizada.
Enquanto isso, o conselho para os joinvilenses segue o de sempre em situações assim: muita, mas muita paciência. E, claro, se for possível, o melhor é evitar a região da Rua Dona Francisca até que a poeira — ou melhor, a água — baixe de vez.
