Chloë Malle: De 'Nepo Baby' à Editora-Chefe da Vogue EUA, a Escolha Pessoal de Anna Wintour
Chloë Malle: da sombra de 'Nepo Baby' ao topo da Vogue

O mundo da moda está falando disso há semanas, e não é para menos. Anna Wintour, a todo-poderosa diretora artística da Condé Nast e editora-chefe global da Vogue, fez uma jogada que surpreendeu a muitos e confirmou o óbvio para outros. Chloë Malle, até então uma editora de destaque na publicação, foi promovida ao cargo máximo da Vogue americana. Mas quem é, afinal, essa mulher que agora assume as rédeas de uma das revistas mais influentes do planeta?

Filha do roteirista e dramaturgo Oscar vencedor Stephen Malle e da jornalista e autora Candice Bergen, Chloë carrega nas veias um legado cultural e artístico que, convenhamos, não é para qualquer um. Cresceu rodeada por intelectuais, artistas e personalidades — o que alguns, num tom quase de deboche, classificariam como o passaporte dourado de uma 'Nepo Baby'.

Mas reduzir sua trajetória a isso seria, no mínimo, uma injustiça brutal.

Não foi só sorte. Foi suor.

Malle não chegou lá só por ter um sobrenome famoso. Ela ralou — e muito. Formou-se em Literatura Francesa e Italiana na prestigiosa Universidade Brown, nos EUA, e depois mergulhou de cabeça no jornalismo. Trabalhou em publicações como The New York Observer e Vogue.com antes de assumir funções cada vez mais importantes dentro da própria Vogue.

Seu estilo? Afiado. Seu olhar? Único. Anna Wintour não escolheu alguém por acaso; escolheu uma profissional que, ao longo de quase uma década dentro da casa, mostrou que entende do riscado.

O fantasma da 'Nepo Baby' e o peso do mérito

É inegável que seu background abriu portas. Mas será que as manteria abertas por tanto tempo se ela não fosse boa o suficiente? Duvido. O mercado da moda é cruel e não perdoa mediocridade — mesmo que venha embalada por sobrenomes ilustres.

Chloë, ao que tudo indica, soube usar sua posição privilegiada como ponto de partida, não de chegada. E agora, no comando da edição americana da Vogue, ela tem a chance — e o desafio — de provar isso para o mundo.

O que esperar dela? Algo entre a tradição luxuosa da Vogue e um sopro de modernidade. Alguém apostaria contra?