
Não é fácil falar sobre a morte de alguém que marcou sua vida. Carolina Dieckmann sabe disso. A atriz, conhecida por seu talento e sensibilidade, decidiu quebrar o silêncio e compartilhar um pouco da dor que sente desde a partida de Preta Gil.
"A gente acha que está preparado, mas nunca está", confessa Carolina, com uma voz que mistura tristeza e resiliência. "Preta era mais que uma amiga — era energia pura, uma força da natureza que deixou um vazio enorme."
O peso das memórias
Quem já perdeu alguém querido sabe: as lembranças são como ondas. Às vezes suaves, outras vezes arrasadoras. Carolina descreve momentos em que, do nada, uma música ou um lugar a transporta de volta a um instante compartilhado com Preta. "É como se o tempo parasse por um segundo. E depois volta a doer."
Ela não esconde que tem dias mais difíceis. "Tem horas que a saudade aperta tanto que parece que o peito vai explodir. Mas também tem momentos em que consigo sorrir ao lembrar das loucuras que fizemos juntas."
O luto em tempos de holofotes
Ser uma figura pública adiciona camadas complexas ao processo de luto. "As pessoas querem saber, comentam, opinam... mas a dor é íntima", reflete a atriz. Entre selfies sorridentes e compromissos profissionais, Carolina admite que às vezes precisa "fingir até dar conta".
Mas há também a solidariedade dos fãs — muitos deles compartilhando suas próprias histórias de perda. "Isso me ajuda a não me sentir sozinha nessa jornada", reconhece.
Aprendizados na dor
Se há algo que a morte de Preta ensinou a Carolina, foi a valorizar cada minuto. "A gente adia telefonemas, encontrares, abraços... e de repente não tem mais tempo." Agora, ela faz questão de cultivar os laços que restam com ainda mais intensidade.
E o futuro? "Um dia de cada vez", suspira. "Sei que a dor vai se transformar, mas Preta vai continuar viva em tudo o que ela me ensinou."