
Que virada, hein? O Leão da Bahia entrou em campo no Mineirão sob uma pressão descomunal — aquele tipo de jogo que define temporada, sabe? E olha, não decepcionou.
O primeiro tempo foi daqueles de arrancar os cabelos. O Atlético-MG, dono da casa, veio com tudo. Aos 33 minutos, quem marca? Hulk, é claro. Um chute cruzado, impossível para o goleiro. O estádio veio abaixo, e a torcida rubro-negra segurou a respiração.
Mas o Vitória — ah, o Vitória — não se abateu. Parece que o intervalo serviu como um choque de realidade. Aos 12 da etapa final, Willian Oliveira, com uma calma de jogador veterano, aproveitou um rebote dentro da área e empatou. O jogo virou, literalmente.
E aí, meu amigo, veio o gol que mudou tudo. Aos 35, o meia Matheuzinho, que já vinha sendo um pesadelo para a defesa atleticana, finalizou cruzado e balançou as redes. O silêncio no Mineirão foi ensurdecedor — a não ser, é claro, para os poucos corajosos torcedores do Vitória que fizeram a festa em pleno Belo Horizonte.
O técnico do Vitória, Thiago Carpini, quase não acreditou. "É uma vitória que saborosa, viu?", disse depois do jogo, ainda visivelmente emocionado. "Os garotos mostraram coragem, personalidade... é isso que a gente precisa até o fim."
E as consequências? Grandes.
Com esses três pontos dourados, o Vitória pula para o 14º lugar, somando agora 33 pontos. Sabe o que isso significa? Fora da zona de rebaixamento, mesmo que por enquanto. Uma vitória que vale muito mais que três pontos — vale alívio, vale confiança.
Já para o Galo, a situação complica. A equipe mineira fica estagnada na vice-liderança, com 53 pontos, enquanto o Botafogo segue lá em cima, firme e forte.
Próximos passos? O Vitória encara o Flamengo no Maracanã, enquanto o Atlético-MG visita o Cuiabá. A pressão, agora, mudou de lado.
Uma coisa é certa: ninguém vai subestimar o Leão depois dessa. Que jogo, que virada, que história!