O estádio parecia ferver — cada toque na bola, cada drible, cada defesa arrancava gritos da torcida. O São Paulo e o Racing Louisville não mediram esforços na semifinal da The Women's Cup, transformando o gramado num verdadeiro campo de batalha. E que jogo!
Logo nos primeiros minutos, as paulistanas mostraram por que são temidas: pressionaram, criaram chances, mas... o gol teimava em não sair. Do outro lado, as norte-americanas respondiam com contra-ataques rápidos — aqueles que deixam qualquer zagueiro com os cabelos em pé.
O jogo que poderia ter ido para qualquer lado
Você já viu aqueles jogos em que o placar não reflete a emoção? Pois é. O primeiro tempo terminou sem gols, mas ninguém ali reclamou do espetáculo. Aos 12 do segundo tempo, porém, veio o momento que todo mundo esperava: uma jogada ensaiada, cruzamento na medida, e... gol do São Paulo! A torcida explodiu como fogos no Réveillon.
Mas calma lá! O Racing não é time de baixar a cabeça. Em menos de 5 minutos, responderam com um golaço de fora da área — aquele que o goleiro até viu, mas a bola veio com a fúria de um furacão. 1x1, e o jogo pegou fogo de vez.
Nos acréscimos, o drama:
Quando todos já pensavam nos pênaltis, uma falta a favor do São Paulo. A cobrança foi perfeita, a defesa se atrapalhou, e... gol de cabeça nos últimos suspiros! O estádio veio abaixo, os jogadores correram como loucos, e o técnico do Racing ficou com aquela cara de "como é que a gente perdeu isso?".
No fim, 2x1 para as brasileiras, que agora seguem para a grande final. Mas convenhamos: o verdadeiro vencedor foi o futebol feminino, que mostrou mais uma vez por que merece cada vez mais espaço e respeito.
