
Numa tarde que prometia glória, o São Paulo FC acabou sentindo o gosto amargo da derrota nos pênaltis contra o Racing Louisville, nesta quarta-feira (21), pela semifinal da The Women's Cup. E olha que o jogo foi daqueles pra deixar qualquer um com as unhas roídas até o fim!
Depois de um empate em 1 a 1 no tempo normal — com direito a gols de tirar o fôlego —, a decisão foi para os 12 passos. E aí, meu amigo, o Racing mostrou sangue frio de sobra: 4 a 2 nas penalidades, deixando o Tricolor paulista com um nó na garganta.
O jogo que ninguém esquece tão cedo
Logo aos 12 minutos do primeiro tempo, o Louisville abriu o placar com um chute certeiro de Kayla Fischer — aquela bola que entra e você pensa "poxa, o goleiro até encostou, mas não tinha como". Mas o São Paulo, firme como sempre, não se abateu.
Na volta do intervalo, aos 53 minutos, a heroína do momento foi Jaqueline Ribeiro. De letra! A jogadora aproveitou um cruzamento na medida e empurrou para as redes com uma classe que só as grandes têm. O estádio veio abaixo — ou teria vindo, se não fosse um torneio nos EUA.
Nos pênaltis, o drama
Quando a bola começou a rolar na marca da cal, deu pra sentir o clima mudar. O Louisville converteu todas as suas cobranças, enquanto o São Paulo viu duas defesas do goleiro Katie Lund — que, diga-se de passagem, voou igual a um super-herói em traves reduzidas.
- Primeira cobrança: Louisville marca. São Paulo também. 1 a 1.
- Segunda rodada: Mais um gol do time americano. Tricolor erra! 2 a 1.
- Terceira etapa: Os dois acertam. 3 a 2.
- Quarta e decisiva: Louisville não perdoa. São Paulo falha de novo. 4 a 2 e adeus sonho.
"A gente treinou, mas pênaltis são uma loteria", disse a técnica do São Paulo após o jogo, com aquela voz meio embargada de quem sabe que o time deixou tudo em campo.
E agora, José?
Com a eliminação, o São Paulo encerra sua participação no torneio internacional — mas não sem antes mostrar que o futebol feminino brasileiro tem muito futebol no pé (e coração). Já o Racing Louisville avança para a grande final contra... bem, isso é história pra outro dia.
Uma coisa é certa: quem assistiu vai lembrar por muito tempo daquele pênalti perdido que rolou igual balão de São João subindo pro céu — só que sem a parte bonita da festa.